O Apocalipse e a Transição Planetária
Muito se falou que o ano de 2012, mais precisamente no dia 22 de dezembro, haveriam catastróficas transformações no nosso planeta, segundo as previsões do calendário maia. E baseadas nessas previsões o cineasta alemão Roland Emmerich escreveu o filme “2012”, recorde de bilheteria, já no primeiro final de semana.
Devido ao aquecimento do núcleo da Terra, provocado por intensa atividade solar, a crosta terrestre se desloca, causando mudanças nos polos magnéticos, violentas erupções de vulcões e inundações gigantescas; destruindo diversas cidades, inclusive o Rio de Janeiro que, para o autor, simbolizou a “falta de crença”, assim como a onda gigante inundando o Vaticano, o “declínio da religião”.
Relembrando: em março de 2011, o mundo assistiu várias cidades japonesas se movendo caoticamente, após serem invadidas por uma série de ondas gigantes. Um poderoso tsunami passou arrastando barcos, carros, fábricas, prédios, animais e pessoas, junto com escombros e lama, sinalizando uma vasta destruição… E era uma cena da vida real e não mais de um sucesso hollywoodiano… Somos capazes de controlar essa força da natureza?
Mas, afinal, o que é Transição Planetária? — Trata-se de um conjunto de fatos e fenômenos que funciona como o elo entre o fim de um ciclo evolutivo e o início de outro; logo o choque dos acontecimentos promoverá uma profunda transformação no íntimo do que somos e do que seremos.
Na realidade todas as grandes tragédias e catástrofes que nos aconteceram: tsunami de 2004 na Ásia; o furacão Katrina em 2005 nos Estados Unidos; o terremoto do Haiti em 2010; e o tsunami do Japão em 2011, entre tantas outras; que estamos vivendo atualmente com a pandemia e as que ainda nos atingirão não passam de exteriorizações de um mundo doente e da humanidade enferma que o habita.
Enquanto escrevia este artigo preocupei-me com os meus netos: Mayara (14 nos), Maria Luisa (6 anos) e Lucas(9 meses) e estendo a todas as crianças do nosso planeta. Essa grande inquietação justifica-se pelos significativos problemas que estamos deixando como herança às nossas gerações futuras; e nos alerta para a enorme responsabilidade que temos… Afinal, somos todos atores do mesmo teatro da vida.
O consumo global de energia cresce desordenadamente. Considerando a intensidade do consumo da atualidade, gerando mais danos ambientais e esgotamento dos recursos naturais: o gás findará em setenta anos e o petróleo em cinquenta. Desmatamos a cada hora o equivalente a sete campos de futebol. Nesse ritmo, em menos de 40 anos não haverá mais floresta. Mais: com o desmatamento damos fim à biodiversidade, que demorou milhões de anos para ser criada. Já provocamos a extinção de 1/3 das espécies vivas. É o maior índice de extinção de espécies da história. Sem mencionar os danos do aumento de temperatura do planeta, provocando perigoso degelo na Antártida.
Alerta de novembro de 2020 afirma: “Destruição da natureza pelo homem tem ritmo catastrófico: a dura advertência de cientistas”. Relatório do grupo ambientalista WWF registra a queda na quantidade de populações selvagens em mais de dois terços em menos de 50 anos. Sendo a maior queda registrada na América Latina: 94%.
“Nós estamos destruindo o nosso mundo – o único lugar que chamamos de lar – arriscando nossa saúde, segurança e sobrevivência aqui na Terra. Agora a natureza está nos mandando uma mensagem desesperada de SOS e estamos ficando sem tempo.” O relatório afirma que a pandemia de Covid-19 é um lembrete potente de como a natureza e a humanidade estão interligadas.”
Lembrando os fatores que levam ao surgimento de pandemias — como a perda de habitat e comercialização de animais selvagens — também estão entre as causas a redução drástica da vida selvagem.
“As políticas míopes impulsionaram colapsos sociais, desigualdades, pobreza, doenças mentais e físicas, vício, perda da confiança nas instituições — incluindo imprensa, academia e ciência –, bem como a perda de solidariedade comunitária. Também levaram às pandemias do século XXI: SARS, MERS, influenza e os vários coronavírus”. Frijof Capra
“O coronavírus deve ser visto como uma resposta biológica de Gaia, nosso planeta vivo, à emergência social que a humanidade criou por conta própria.” A pandemia emergiu de um desequilíbrio e tem consequências dramáticas por conta das desigualdades sociais e econômicas”.
As grandes áreas de desmatamento de florestas tropicais e invasões maciças em outros ecossistemas ao redor do mundo fragmentaram e fraturaram a teia da vida. Uma das muitas consequências dessas ações destrutivas foi que o vírus, que viviam em simbiose com determinadas espécies animais, saltaram dessas espécies para outras e para os humanos, onde são altamente tóxicos e mortais.
Pessoas em muitos países e regiões marginalizadas pela estreita globalização econômica orientada para o lucro, atenuaram a sua fome ao buscar nessas áreas selvagens recém-expostas, matando macacos, civetas, pangolins, roedores e morcegos como fontes adicionais de proteínas. Essas espécies selvagens, portadoras de uma variedade de vírus, também foram vendidas em “mercados úmidos”, expondo ainda mais populações urbanas a esses novos vírus.
Na década de 1960, por exemplo, um vírus obscuro saltou de uma espécie rara de macacos mortos, após serem comidos por humanos na África Ocidental. A partir daí espalhou-se para os Estados Unidos, onde foi identificado como o vírus HIV e causou a epidemia de AIDS.
Meus amigos, mais um alerta com as nossas relações com os micróbios, vírus e bactérias — segundo o Worldwatch Institute em publicação: O Estado do Mundo 2005, afirmou que estávamos entrando na quarta onda.
A primeira onda de mudanças na relação homens e micro-organismos iniciou-se há dez mil anos, quando a Revolução Agrícola aproximou homens e animais domesticáveis.
A segunda onda começou há 2500 anos, com o aumento do contato entre civilizações diferentes, permitindo a transmissão de doenças a organismos sem resistência a ela.
A terceira onda data dos séculos XIV e XV, época das grandes navegações e expansão comercial, onde exploradores e colonizadores transmitiram micróbios aos nativos.
Estamos agora na quarta onda de mudanças significativas nas relações entre seres humanos, vírus e bactérias. Tudo por causa da dinâmica da industrialização, da urbanização, da globalização e do desordenado crescimento populacional.
A Organização Mundial de Saúde declarou em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença Covid-19 causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2 constitui uma Emergência de Saúde Pública Internacional — o mais alto nível de alerta da OMS, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 11 de março de 2020, a Covid-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. É a Transição Planetária em curso…
O termo apocalipse deriva do grego e significa revelação. Comumente, quando citamos a palavra Apocalipse, automaticamente associamos a profecias acerca do fim do mundo. Entretanto, não há nenhuma menção sobre o fim da vida planetária no Livro das Predições. A única passagem que aborda diretamente o fim — Ap 2:26 –não se refere à extinção do orbe, mas sim à consumação da tarefa de renovação proposta por Jesus.
É verdade que o Apocalipse descreve vários eventos catastróficos, a exemplo da grande tribulação referida no seu capítulo 7, versículo 14. Mas, não qualquer definição decisiva sobre um fim à humanidade no planeta, ao contrário se revela que após um período de grande turbulência sobrevirá “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21:1). Afirma-se ainda o surgimento de uma comunidade renovada, a Nova Jerusalém (Ap 21:10).
Sabe-se que existem passagens no Novo Testamento que poderiam ser relacionadas ao sentido do fim do planeta. Exemplos: “E estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá a tua vinda e o fim do mundo? (Mt 24:3). “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mt 24:14). E as seguintes: (Mt 28:20, (1Co 10:11) e (Jd 1:18).
O sentido de fim não se refere à destruição do orbe. Mas, sim, ao fim de uma fase e o início de outra mais condizente com a lei de evolução moral.
“Não é racional se suponha que Deus destrua o mundo precisamente quando ele entre no caminho do progresso moral, pela prática dos ensinamentos evangélicos; nada, aliás, nas palavras do Cristo, indica uma destruição universal que, em tais condições, não se justificaria.” (5)
“Devendo a prática geral do Evangelho determinar grande melhora no estado moral dos homens, ela, por isso mesmo, trará o reinado do bem e acarretará a queda do mal. É, pois, o fim do mundo velho, do mundo governado pelos preconceitos, pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo fanatismo, pela incredulidade, pela cupidez, por todas as paixões pecaminosas, que o Cristo aludia ao dizer: Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, então virá o fim: esse fim, porém, para chegar, ocasionaria uma luta e é dessa luta que advirão os males por ele previstos.” (5)
Compreende-se, então, que estamos passando por uma fase de transição para superar o planeta caracterizado por provas e expiações, quando a Terra deixará o predomínio da dor “para ser um mundo de regeneração, de reequilíbrio, de felicidade. Encontramo-nos em processo de evolução.”
É necessário um esclarecimento: Embora a transição já se encontre em curso não podemos fazer uma separação de vida real entre o fim de uma fase e o início de outra, ou seja, as fases de provas e expiações, e de regeneração. Mesmo predominando as ações amorais características do planeta de provas e expiações, a fase de regeneração, ainda que em grau menor, já está em paulatina concretização. Dias virão em que se tornará o paradigma dominante.
Finalizamos, então, lembrando que o Apocalipse é um conjunto de profecias que trata dessa fase de transição moral que se verifica no mundo, e que nos antecipa algumas visões do mundo de regeneração que nos aguarda, conforme as predições contidas em ( Ap 19 a 22).
Referências:
1- A Grande Transição Planetária – O Sentido de Urgência/ Denis Moreira. –São Paulo: Lúmen Editorial, 2012.
2- Apocalipse segundo o espiritismo: uma proposta de estudo / Marco Paulo Denucci Di Spirito. 2ª. Ed. – Belo Horizonte: Vinha de Luz, 2018.
3- Helen Briggs — Correspondente de meio ambiente da BBC.
4- Trecho traduzido pela Folha Espírita do livro: “Pandemics – Lessons Looking back from 2050 — Fritjof Capra.
5- A Gênese: os milagres e as predições segundo o espiritismo/por Allan Kardec.
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